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Site Oficial do Atitude Feminina
Atitude Feminina faz show em Rio Branco Acre
O grupo Atitude Feminina vai fazer um grande show no enceramento da semana municipal de Hip Hop de Rio Branco no Acre que vai do dia 12 a 15 de novembro de 2014. O show será a partir das 20:00 horas na quadra de esportes da Praça da Juventude em Rio Branco.
A semana municipal de Hip Hop ainda contará com a apresentação de F-Dois de Porto Velho RO, Workshop de Produção Musical de DJ Raffa do DF de Break Dance com o B.Boy Danzinho de SP e com batalha de Mcs e B.Boys com varias premiações.
O grupo ira levar vários CDs originais para serem sorteados.
Carmem Portinho – Uma mulher na frente de sua época
Toda a vida de Carmem Portinho foi de luta. Lutou para se graduar e se impor profissionalmente como engenheira civil, numa época em que era reduzidíssimo o interesse por estudos técnicos; lutou entre as primeiras feministas pelo voto direto; lutou com jovens arquitetos pela implantação da arquitetura moderna no Brasil; lutou pela criação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do qual foi diretora por mais de quinze anos; lutou pela renovação estética da arte, estimulando a criação de uma oficina de gravura no MAM e a realização das primeiras exposições de vanguarda no Rio de Janeiro; lutou pela afirmação do desenho industrial no Brasil à frente da Escola superior de Desenho Industrial, que dirigiu por mais de 20 anos.
A Jovem Carmem Portinho, filha de um gaúcho e uma boliviana, nascida em Corumbá, criada no Rio de Janeiro, estava destinada a ser um baluarte dos ideais femininos brasileiros. Na antiga Escola Politécnica da Universidade do Brasil, foi terceira mulher a graduar-se em Engenharia Civil. Aceitou o desafio de sua profissão exercendo diversas funções na prefeitura do então Distrito Federal, inclusive chefe de departamento de habitação popular. Fez tese de mestrado na Universidade do Distrito Federal, embrião da futura UERJ, tendo como projeto a futura capital do Brasil no Planalto Central. Impressiona hoje, ao analisarmos o trabalho publicado em duas edições da Revista de Engenharia, da qual Carmem foi redatora-chefe; todas muito próximas àquelas que, nos anos cinqüenta, levaram à construção de Brasília.
Na Universidade, que funcionava no Catete, conviveu com grandes mestres. durante um período, interessou-se pela escultura, que chegou a estudar com Celso Antonio, um grande escultor do nosso modernismo. Infelizmente esquecido, mais que nas poucas obras que deixou, revela-se excepcional criador. Em História da Arte seu professor foi nada menos do que Mario de Andrade, cujas apostilas são preciosos subsídios para nossa cultura. Com Portinari manteve uma amizade fraternal durante longos anos.
Impossível desassociar o nome de Carmem Portinho das lutas pioneiras pelo feminismo no Brasil. A partir dos anos 20, juntou-se a outras mulheres de fibra, como a poetisa Ana Amélia Carneiro de Mendonça, a declamadora Maria Sabina, a cientista Bertha Lutz, dentre outras, para defender os direitos da mulher em nosso país, inclusive ao voto. Com outras companheiras de profissão, fundou em 1937, a Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas para lutar pelos interesses políticos e sociais da mulher graduada, sempre economicamente abaixo dos seus colegas homens.
Em 1933, o então presidente Getúlio Vargas, atendendo ao apelo das nossas feministas, concedeu finalmente o voto à mulher brasileira.
Palácio Gustavo Capanema (Rio de Janeiro)
Fala de Carmem Portinho é lembrar sua presença marcante nos primórdios da arquitetura moderna do Brasil, que acompanhou passo a passo a partir da construção do edifício do Ministério da Educação, hoje Palácio Gustavo Capanema, em 1934, sob um traçado do arquiteto francês Le Corbusier. Principalmente sua atuação ao lado do marido, Afonso Eduardo Reidy, um dos mais importantes arquitetos brasileiros. Carmem realizou trabalhos de engenharia civil em diversas obras de Reidy, como os conjuntos habitacionais de Pedregulho, premiado internacionalmente, e Marquês de S. Vicente de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Conjunto habitacional Pedregulho (Rio de Janeiro)
Carmem Portinho foi uma das fundadoras do Museu de Arte Moderna, em 1948, do qual foi diretora-executiva por mais de 15 anos. A sua gestão ainda hoje é lembrada como a mais profícua de toda a historia do MAM. Além de criar o Ateliê Livre de Gravura, inaugurado em 1959, no qual despontaram o talento de inúmeros gravadores e granjeou para o Brasil renome internacional pela qualidade da nossa arte gravada, organizou exposições de arte brasileira para o exterior, bem como incentivou a realização da primeira mostra nacional de vanguarda.
Profissional competente, exerceu a direção do Departamento de habitação Popular, da então Prefeitura do Distrito Federal (antes de Brasília), tendo como principal preocupação moradia para as camadas menos favorecidas da população carioca. Nesse particular, esteve, a convite, em vários países, inclusive na Inglaterra, justamente para ver e estudar a questão da moradia e reconstrução de cidades inglesas bombardeadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Impossível não falar do seu trabalho como diretora da Escola Superior de Desenho Industrial – ESDI – por mais de 20 anos, tendo se empenhado pela melhoria do currículo e pelo reconhecimento da profissão. Estimulou a vinda ao Brasil de nomes importantes do designer mundial para conferencias e debates entre o corpo docente e discente da Escola. Quando o terreno da escola esteve ameaçado de despejo em 1987, Carmem Portinho pôs os alunos e professores na rua afim de defender uma instituição já incorporada ao patrimônio cultural do Rio de Janeiro.
Raras mulheres brasileiras deram tanta dignidade aos cargos que exerceu como Carmem Portinho. Ao longo de sua bela existência, não foi somente pioneira, lutadora e profissional, mas sobretudo uma mulher que soube amealhar amigos. E por isto conquistou a admiração de todos.
Geraldo Edson de Andrade
Prof. ESDI/UERJ
Malala Yousafzai é a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz
Malala Yousafzai, milita pelo direito a educação e pelos direitos da mulher
Malala Yousafzai é a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz.
Malala nasceu em 1997 no Paquistão, onde atualmente há grande influência do talibã. Aos 11 anos, por convite de um jornalista, começou a escrever um blog chamado “Diário de uma Estudante Paquistanesa”. Isso lhe rendeu certa notoriedade, e logo daria entrevistas e participaria de um documentário.
Aos 15 anos foi alvo de um ataque do talibã, sendo baleada na cabeça. Recuperada, hoje mora e estuda na Inglaterra. Apesar de continuar recebendo ameaças, Malala se posiciona publicamente contra a guerra e a favor do direito à educação e dos direitos das mulheres.
Fontes:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/saiba-quem-e-malala-yousafzai-paquistanesa-que-ganhou-nobel.html
http://www.theguardian.com/world/2014/oct/10/wins-nobel-peace-prize-2014
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/10/10/paquistanesa-malala-yousafzai-ganha-o-premio-nobel-da-paz-junto-com-indiano.htm
Lélia Gonzales: A luta pela igualdade de gênero e cor
Antropóloga, educadora, feminista e política. Acima de tudo: mulher negra. Nacida em Belo Horizonte, Lélia Gonzales foi uma das mais importantes representantes na luta do movimento negro no Brasil. Graduada em história e filosofia, ajudou a fundar instituições como o Movimento Negro Unificado (MNU), o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), o Coletivo de Mulheres Negras N’Zinga e o Olodum. Lélia faleceu em 1994 e deixou um legado admirável na luta pela igualdade.
Fonte: Grupo Cultural AfroReggae https://www.facebook.com/afroreggaeoficial?fref=ts
Filha de um ferroviário negro e de uma empregada doméstica indígena era a penúltima de 18 irmãos, entre eles o futebolista Jaime de Almeida, que jogou pelo Flamengo. Nascida em Belo Horizonte, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942
Graduou-se em História e Filosofia e trabalhou como professora da rede pública de ensino. Fez o mestrado em comunicação social e o doutorado em antropologia política. Começou então a se dedicar à pesquisas sobre relações de gênero e etnia. Foi professora de Cultura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde chefiou o departamento de Sociologia e Política.
Como professora de Ensino Médio no Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (UEG, atual UERJ), nos difíceis anos finais da década de 1960, fez de suas aulas de Filosofia espaço de resistência e crítica político-social, marcando definitivamente o pensamento e a ação de seus alunos.
Ajudou a fundar instituições como o Movimento Negro Unificado (MNU), o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), o Coletivo de Mulheres Negras N’Zinga e o Olodum. Sua militância em defesa da mulher negra levou-a ao Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), no qual atuou de 1985 a 1989. Foi candidata a deputada federal pelo PT, elegendo-se primeira suplente. Nas eleições seguintes, em 1986, candidatou-se a deputada estadual pelo PDT, novamente elegendo-se suplente.
Seus escritos, simultaneamente permeados pelos cenários da ditadura política e da emergência dos movimentos sociais, são reveladores das múltiplas inserções e identificam sua constante preocupação em articular as lutas mais amplas da sociedade com a demanda específica dos negros e, em especial das mulheres negras.
Atitude Feminina no programa Manos e Minas na TV Cultura
Nesse sábado as 17:00 horas tem Atitude Feminina no programa Manos e Minas na TV Cultura. E ainda vai rolar matérias com Dexter – Oitavo Anjo (OFICIAL) e Nelson Sargento.#atitudefeminina #desistirjamais
Aninha e Hellen com DJ Raffa e Projeto Nave na TV Cultura (Manos e Minas)
No próximo dia 09 de agosto acontecerá mais uma edição do projeto #OCantoDosMártires. Nesta edição celebraremos a luta de nossa irmã, estudante da UNB, mulher negra e desaparecida na Ditadura Militar, Ieda Santos Delgado.
Junto ao Coletivo ArtSam chamamos todos e todas ao ‘Somos Todas Ieda: Sarau da Mulher Negra’ que contará com várias apresentações, intervenções teatrais, lançamento de livros, poesia e shows de Rap.
Agende-se!
Um pouco sobre Ieda Santos Delgado e os fatos no Brasil na época da Ditadura Militar:
Brasil:
Novo CD “Desistir Jamais” do Atitude Feminina agora com distribuição digital
Está no forno depois de 7 anos sem gravar o novo CD do Atitude Feminina intitulado “Desistir Jamais” O último CD Rosas lançado em 2006 com patrocínio da Fundação Palmares e realizado pela Associação Cultural Claudio Santoro teve repercussão nacional e internacional recebendo vários prêmios. O grupo está mais maduro e com instrumentais mais refinados e o CD conta com 17 faixas sendo 4 faixas regravação das musicas “Rosas” em versão acústica, “Enterro do Neguinho” versão do videoclipe e a regravação de “Sub-raça” com participação da lenda viva do Rap Nacional Exs Câmbio Negro. O CD ainda conta com participações de Japão Viela 17 na musica “Deixa a vida me levar” versão 2013, Renan Inquérito na musica “Mulher Guerreira”, Markão (Baseado nas Ruas) na musica “Sempre”, Taty BellaDona na musica “Eu Sei”, DJ Simmone na musica “Intro”, Isaías júnior (Proverbio X) na musica “Direitos Abstratos), Jane Ex Veneno na musica “Um preço caro Demais”, Nicole Nobre na musica “Quando o Sol Brilhar” e Crônica Mendes na musica “Onde os anjos não andam”. Ricardo Bap (atual vice diretor da Escola de Musica de Brasília) foi co-produtor do CD e participou nos arranjos de algumas musicas e tocando violão e guitarra e claro. Também fizeram parte desse CD os músicos Paulo Dantas (Baixo), Edinho Silva (percussão) e Moises Alves (Paraíba) no trompete. A produção musical ficou por conta do DJ Raffa que essa ano completa 30 anos na cultura Hip Hop. E aguardem porque o DVD “Nossa Historia” sai nas ruas em abril de 2014.
Capa do CD “Desistir Jamais”